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Voltar 23/08/2012

Pode vir quente !

Em 2011, sete milhões de veículos circularam em São Paulo. Desses, 37.652 motoristas foram assaltados. Os números resultantes de pesquisas feitas pelo DETRAN e pela Secretária de Segurança Pública de São Paulo assustam. Mas o que fazer quando a criminalidade aumenta e a necessidade das pessoas em utilizarem seus veículos para comparecerem nos compromissos diários continuam a mesma?
A única alternativa é se proteger e recorrer a alternativas seguras no caminho do trabalho ou no lazer com a família. Dito isso, é evidente o motivo do aumento pela busca de veículos blindados. De acordo com pesquisa feita pela Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem) 3.720 veículos foram blindados apenas no primeiro semestre de 2011, um aumento de 8,39% em comparação com o mesmo período de 2010. Ainda de acordo com a Associação, a maior procura é feita por homens (65%), sendo que 22% são da faixa etária de 50 a 59 anos. No caso das mulheres, 30% são de 40 a 49 anos. No total, 85% são executivos e empresários, 3% são artistas, 3% juízes, 2% são políticos e o restante possui outros perfis.
Dentro deste público, o tipo de blindagem mais solicitada é a de nível III-A que suporta tiros de pistolas de até nove milímetros e revólveres 44 Magnum, a maior arma de mão. Segundo o diretor comercial da Steel Blindagens Especiais de São Paulo, Antonio Donato Junior, “dificilmente será necessário mais do que isso em uma situação normal de violência urbana. Há outros níveis menores, mas a relação custo-benefício não compensa. O nível II-A, por exemplo, até oferece uma segurança satisfatória, mas é arriscado em caso de ataque intensivo, com tiros muito próximos um do outro. A economia que se faz não vale o risco”, alerta.
O valor calculado para blindagem é baseado no volume de utilização dos materiais aplicados e do modelo do veículo. A blindagem de nível III-A varia de R$45.000 até R$65.000. Um investimento tão alto precisa de cautela ao escolher a blindadora e atentar-se a algumas regras básicas e indispensáveis. A blindadora deve possuir o Certificado de Registro (CR) no Exército, alvará da Polícia Civil (DPC) e uma autorização para cada veículo blindado. “Faça uma checagem no CNPJ também. As blindadoras associadas ao Abrablin (Associação Brasileira de blindagem), já têm essas documentações checadas a cada seis meses”, alerta Donato.
Por outro lado, a pessoa física também deve ter em mãos alguns documentos para a liberação da blindagem. “É necessário apresentar RG, CPF, comprovante de residência, certidões negativas tiradas nos fóruns criminais da Justiça Federal, Estadual e Militar dos últimos cinco anos. Se o carro for de empresa, também será preciso apresentar CNPJ e Certidão de Antecedentes dos distribuidores da Justiça Federal, Estadual e Militar de cada um dos sócios administradores ou gerentes, das Comarcas onde tenham sido domiciliados nos últimos cinco anos”, orienta o diretor comercial da Steel Blindagens.

Fonte: Revista Las Los / Texto Laís Vedovato

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