Mas quem
certifica o material que está sendo instalado e o estabelecimento que oferece
este serviço é um assunto um tanto "nebuloso" para o consumidor
final. Todo o processo de blindagem deve ser acompanhado, além de se garantir
que a blindadora escolhida atue de acordo com a lei. E que utilize materiais
certificados, pois estes não podem falhar.
Para poder funcionar, uma
blindadora passa por um processo cuidadoso e, por consequência, burocrático. O
Exército analisa as condições do revendedor de comercializar produtos
controlados, manter estoques, além de fiscalizar os fornecedores. Também faz
visitas à locação e examina antecedentes criminais dos proprietários.
O Exército emite dois
tipos de certificações: o CR – Certificado de Registro –, destinado às
blindadoras que vão armazenar, manusear e instalar o material controlado, e o
TR – Título de Registro –, referente às fabricantes, que devem seguir as normas
técnicas especificadas para a fabricação do produto. "Os materiais são
obrigados a ter título de registro para que as blindadoras o comprem. Todo
material de segurança é rastreado e a blindadora deve repassar informações dos
compradores para o Exército",
Quando se fala em
blindagem de carros, é importante que todo processo seja feito de forma correta
e com materiais de qualidade. Afinal, ou o carro está protegido, ou não está.
No Brasil, atualmente, o nível de blindagem mais procurado é o III-A, que
suporta tiros de todas as armas de mão, como pistolas 9 mm e a 44 Magnum.
Abaixo do III-A existes ainda os níveis de proteção I, II-A e II, que protegem
menos e, no caso do II, custa apenas 3% a menos que o III-A. O nível III é de
uso controlado no Brasil, e somente é liberado pelo Exército em casos especiais
onde o cliente possa provar haver a real necessidade de ter um carro que
resista a tiros de fuzil M16, AK 47, AR 15, entre outros.
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